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A gestão inadequada de resíduos orgânicos representa um desafio ambiental significativo em todo o mundo. Em diversos contextos, desde escolas até empresas e residências, a geração de resíduos orgânicos não apenas contribui para a degradação ambiental, mas também representa uma oportunidade perdida para a economia circular.
As escolas primárias são um ponto focal na geração de resíduos orgânicos, principalmente devido ao grande volume de alimentos consumidos diariamente por alunos e funcionários. Estudos indicam que, em média, uma escola primária pode gerar entre 100 a 150 kg de resíduos orgânicos por semana.
Nas residências, os resíduos orgânicos constituem uma parcela significativa do lixo doméstico. Uma família típica pode produzir entre 3 a 5 kg de resíduos orgânicos por semana, incluindo restos de comida, cascas, folhas e outros materiais biodegradáveis.
Empresas e estabelecimentos comerciais também são grandes geradores de resíduos orgânicos, especialmente no setor de alimentação e hospitalidade. Restaurantes, cafeterias e supermercados produzem grandes quantidades de resíduos, como restos de comida, cascas e produtos vencidos. Estudos apontam que um restaurante médio pode gerar entre 50 a 70 kg de resíduos orgânicos por dia.
Instituições públicas, como hospitais e universidades, e cooperativas de produção agrícola também geram uma quantidade substancial de resíduos orgânicos. Um hospital de grande porte pode produzir até 300 kg de resíduos orgânicos por dia, enquanto uma universidade com refeitório e áreas verdes pode gerar uma quantidade similar.
A gestão eficaz desses resíduos pode reduzir o impacto ambiental, promover a sustentabilidade e criar novos recursos valiosos. Para isso, é essencial adotar práticas de educação ambiental, implementar tecnologias de compostagem e biodigestão, e fomentar a colaboração entre diversos setores da sociedade.
A transição para uma gestão sustentável de resíduos orgânicos exige esforço conjunto e inovação. Com a conscientização crescente sobre a importância da sustentabilidade, é possível transformar a maneira como lidamos com os resíduos orgânicos, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia.
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A Rede Permacultural Boa Ventura promove mutirões constantes para apoio nas práticas de seus participantes e beneficiários.
As formigas possuem inúmeras funções ecológicas. Uma dessas funções é a formação e o enriquecimentos dos solos, trazendo a biomassa aérea da vegetação para a estruturação e os reciclos nutricionais dos locais onde atuam. Auxiliar as formigas na formação e enriquecimento do solo, auxiliando assim também a produção de nossos participantes e beneficiários, é um desses apoios prestados.
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Se perspectiva é avenida, em russo - sugere longa visão até o ponto fixo - Balé, música, arquitetura, a arte é quando vista de dentro para fora, essa cura do olhar. O ser passa a enxergar a natureza se relacionando com tudo. A Vida é isso. O ponto é bom. Acrescenta bônus. Mas não é tudo. E isso faz toda diferença. Esse ambiente virtual é prova disso. Por meio de um veículo de comunicação mais democrático, podemos nos aproximar de todos que buscam uma perspectiva que admite a vida como ponto principal.
A Arte cabe em qualquer parte. Por isso que a Vida, essa dinâmica de sobreviver aos solavancos da carruagem, se torna mais suportável.
Não fosse a arte, eu e a soberana Natureza com toda sua diversidade e "adversidades" não estaríamos tão íntimos. Aqui no interior do cerrado mato-grossense, reverenciando essa oportunidade que poucos têm. Mesmo sem a necessidade de posse de um título definitivo. Porque somos transitórios e muitas das vezes intransigentes em algumas instâncias do dia a dia.
Quero parabenizar cada pessoa que além de estar nesta nave, é mais um ponto de ligação desse pensamento menos convencional. Que independente de qualquer coisa estamos buscando um presente mais consciente, para que viver tenha mais sentido.
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Hoje foi dia de produzir o açaí de palmito Jussara, palmeira que produz em abundância na nossa região! Hoje mais do que nunca não me cansa de repetir , a Maya vale mais em pé do que derrubada!
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Tempo de batata e feijão na serra , a colheita será boa , apesar da instabilidade da chuva na época do plantio! Mas toda colheita vale a pena !
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Nota: Na semana anterior foi "republicado, equivocadamente" o capítulo 7.
Seria normalmente publicado na sexta-feira, provavelmente mudarei para sábado, devido conflito de atividades.
Gratidão pela compreensão.
A DESPEDIDA DE KORNIO E ÁLIA
Rainha Gônia recebeu o marido e o Mago Natu alegremente, mas aflita. Queria saber por que Rei Kornio e Rainha Ália passaram pelo seu aposento para se despedir, dizendo que partiriam para muito distante, naquela madrugada, antes mesmo da celebração do ritual de apresentação e consagração dos gêmeos, contrariando a tradição do resguardo da Boa Esperança. A rainha quis saber:
— O que está acontecendo com a Rainha Tranha? Por que foi isolada nos aposentos ao lado e não posso vê-la?
A Senhora Natividade da Luz, desde a meia-noite estava cuidando de uma criatura parida pela Rainha Tranha. Não permitiu que a Imperatriz visse o rebento nem explicou como ela dera à luz sem ter ficado grávida os nove meses. Confidenciou com a Imperatriz que o menino nascido era diferente dos outros. Genuinamente uma criatura ex-Tranha!
Mago Natu e o Imperador se olharam, sem respostas. Rei Médium temia contar a verdade à Rainha Gônia e lhe alterar a saúde, naquele delicado período. O mago, entretanto, não poderia omitir a verdade, ainda mais sabendo que a criatura ex-Tranha não ficaria oculta por muito tempo. Fazendo uma preleção tática, acalmou a Rainha Gônia e levou ao colo um dos gêmeos, admirando as diferenças de fisionomia:
— Nascidos da mesma mãe, filhos do mesmo pai! Um, com os cabelos vermelhos como o fogo e olhos verdes como esmeraldas. Este é Urucumacuã. O outro, de olhos pretos como a noite e moreno como a terra. Este é Kurokuru!
Rei Médium também não fazia ideia do que havia acontecido à Rainha Tranha, desde que foi levada como bela adormecida para aquele isolamento, ficando sob os cuidados da Senhora Natividade da Luz. Andava excessivamente ocupado com os convidados e pensativo quanto aos extraordinários acontecimentos registrados desde o Dia da Caça, quando abrira a caixa de estanho.
Mago Natu convidou Rei Médium e Rainha Gônia a acompanhá-lo pelo corredor interno dos aposentos até onde se encontrava Rainha Tranha. Abrindo a porta devagar, a avistaram no leito, inerte e desacordada. Com a fisionomia aparentemente tranquila, a rainha parecia uma bela estátua de cera. Ao seu lado, na mesma jaula de ouro que fora usada pelos caçadores, quando saíram para aprisionar a Sonça Pintada, um menino com características diferentes estava trancado. Ligeiramente assustado ao vê-los, arregalou ainda mais os grandes olhos negros, eriçou os cabelos vermelhos qual porco-espinho, arrepiando a grosseira pele esverdeada, sapateando com os dois pés de calcanhares voltados para frente e dedos para trás, emitindo guinchos iguais aos de animais silvestres. Rei Médium e Rainha Gônia surpreenderam-se com a despropositada visão:
— Que menino é este?
— De onde o trouxeram? – perguntaram ao Mago Natu.
— Acalmai-vos. Explicarei agora. Esta é a criatura gerada em Tranha. Criatura ex-Tranha: é Kurupirá, filho de Kaiporã, aquele ser gerado e reproduzido pela força mágica no dia em que o Bruxo Neno se deitou com a Senhora Pan Thera, a Marquesa de Sonça, momentos antes de ela se transformar na gata Pintada!
— Inacreditável! – admirou-se Rainha Gônia. – Como pode já estar deste tamanho?
— Parece-me que ele ainda está crescendo – observou o Rei Médium. O menino, de aparência horrenda, olhava-os ternamente, apesar de arisco e amedrontado. Virando as costas aos observadores, forçava o corpo por entre as grades da jaula, aparentando força descomunal. Rainha Gônia, assustada com a demonstração do menino, não tinha palavras para expressar admiração e espanto. Rei Médium jamais vira criatura parecida, mas conhecia os porquês de sua origem, contada pelo Mago Natu.
— Que faremos com ele? Deve ser perigoso. Vamos mantê-lo aprisionado, Mago Natu?
— Não. Ele é um menino gerado por efeitos de encantamento. Deveremos libertá-lo, para que cumpra sua função e vá viver como guardião das florestas, em companhia do pai Kaiporã e de Sonça Pintada.
— E a Rainha Tranha, vai continuar desacordada? O que faremos para que ela volte ao normal?
— Meu amigo, precisamos trazer o Rei Manso até aqui e contar-lhe toda a verdade. Só então poderei tirar a Rainha Tranha deste transe e libertar Kurupirá para cumprir seu destino.
— Mago Natu, o senhor acha que ele suportará saber que a mulher, possuída por um horripilante ser encantado, em três dias gestou esta criatura em total estado de inconsciência? E que, depois de algumas horas de nascido, Kurupirá, já crescido como um menino, deverá voltar para a floresta, porque não pode viver conosco?
— Sim, meu nobre amigo, o Rei Manso precisa saber de tudo. Rainha Tranha jamais se lembrará do ocorrido; também não lhe contaremos. Quando ela acordar, será como se nada houvesse acontecido!
Rainha Gônia, ouvindo o diálogo do marido com Mago Natu, conseguiu se manifestar:
— Peço-vos, Mago Natu, não mostreis a criatura ex-Tranha ao Rei Manso. Antes, levem Kurupirá para a floresta. Se Rei Manso souber da verdade, rejeitará a mulher por algo que ela não é culpada. É melhor que ele continue pensando que sua mulher sofreu o ataque de algum ente sobrenatural e, com o susto, perdeu a memória
— Amada Rainha, nada me custaria vos atender, mas a única pessoa que poderá levar o Kurupirá à floresta é o próprio Rei Manso! Nenhum outro. Qualquer um que quiser acompanhá-lo será ferozmente atacado pela Sonça Pintada ou morto pelo próprio Kaiporã, o legítimo pai de Kurupirá.
— Neste caso, Mago Natu, ordeno que o Rei Manso saiba de tudo e conduza o menino Kurupirá o mais rápido possível ao seu verdadeiro pai. Depois, organizaremos a excursão aos campos e campinas para coleta de frutos silvestres.
— Faça isso, nobre amigo. Aproveitai para incumbir Professora Plínia das providências para o convescote de hoje.
Rainha Gônia chegou mais perto da jaula onde estava Kurupirá. Com a voz muito meiga, disse à criatura ex-Tranha:
— Olá, Kurupirá. Tu me ouves, me compreendes?
O menino olhou-a interrogativamente, emitiu um guincho estridente, virou-lhe as costas e sinalizou em direção à porta do corredor, forçando ainda mais o corpo de encontro às grades da jaula de ouro.
Na tentativa de consolar Rainha Gônia para que compreendesse o que era preciso ser feito com o menino, Mago Natu explicou:
— Rainha Gônia, Kurupirá está apontando na direção que deseja ir. Jamais aprenderá nossa linguagem, tampouco se adaptará aos nossos costumes. Assim que o Rei Manso estiver preparado para levá-lo, alcançará a liberdade necessária para cumprir seu fadário de pequeno guardião dos animais silvestres, assim como seu verdadeiro pai, Kaiporã.
Em poucos minutos, Mago Natu, Rei Médium e Rei Manso encontravam-se reunidos na Câmara do GRAU. Este último sem entender ao certo porque fora conduzido até ali, porquanto naquele compartimento somente o mago e o rei entravam ritualmente. Admirado com a mobília e perplexo diante do misterioso Espelho Universal, pois não conhecera nada que se assemelhasse, permaneceu silencioso e sorumbático, remoendo tristonho as causas da desventura que culminaram no estado cataléptico em que sua mulher continuava mergulhada.
Esperando que o Rei Médium e o Mago Natu acenassem a possibilidade de reversão daquele quadro enigmático, ficar calado, por enquanto, não o aborrecia. Passivo e indiferente, cumpriria de bom grado qualquer prescrição ofertada sob a promessa de tirar a companheira daquele estado lastimável.
Mago Natu, dobrando cuidadoso a manta de seda púrpura que retirara de cima do espelho, discretamente convidou o Rei Manso a olhar com atenção o que se apresentaria refletido no objeto mágico. De imediato, reconheceu o local onde estivera há três dias, na caçada à Sonça Pintada. Reparou no momento preciso em que a Rainha Tranha se afastou do grupo de caçadores e se deparou com uma criatura agigantada, de feições medonhas, corpo peludo e pés virados para trás, que se aproximou sorrateiramente às costas da rainha. A visão daquele ente encantado de aspecto medonho causou tamanho estupor que não conseguiu gritar e desmaiou.
Extremamente atordoado com aquela visão absolutamente real, Rei Manso colocou o rosto entre as mãos e implorou ao Mago Natu:
— Por favor, Mago Natu, poupe-me de ver o restante da cena... Já entendi o que aconteceu... Tranha não tem culpa de nada!
— Rei Manso, tranquilizai-vos. Preciso que vejais outra coisa. Creio que agora suportareis saber como tudo ocorreu. Venha comigo, por favor.
Rei Médium, não menos perplexo, de súbito, recorreu a um expediente astucioso para tirar o amigo daquela difícil situação:
— Aproveitai que estão todos envolvidos com a excursão aos campos e campinas para a coleta de frutos e levai a criatura gerada em Tranha de volta à floresta. Ninguém saberá o que aconteceu, a não ser que vós mesmo quereis contar.
Rei Manso, ciente dos misteriosos acontecimentos, confortado pelo Mago Natu, ouviu todas as instruções e submeteu-se aos procedimentos rituais aplicados pelo Mago para levar Kurupirá ao florestal. Submeteu-se a uma demorada sessão de defumadura com raízes e ervas aromáticas, principalmente de folhas de tabaco e cascas de mandarina, próprias para afastar o perigo de ser abordado por outros entes maléficos encantados da floresta e, especificamente, por Kaiporã. Recebeu pintura no rosto e nos braços com tabatinga branca, flores de jenipapo e um emplastro nos cabelos, produzido com gordura de pata branca selvagem.
Nada, até então, despertara a rainha do transe. Permanecia bela, adormecida, imóvel, com a pele lívida, só não estava morta porque respirava suavemente. O ligeiro rubor das faces e dos lábios eram únicos indicativos de que seu corpo se mantinha aquecido e vivo. Olhando para a mulher que muito amava, Rei Manso fez a pergunta que Mago Natu esperava:
— Ela voltará ao normal? Lembrará o que aconteceu?
— Certamente. Assim que retornares da floresta, ela despertará. Estará bem-disposta, sem se lembrar de nada, porém terá vaga recordação de ter saído à caça, algo parecido a um sonho, nada mais que isso. Tranquilizai-vos. Jamais lhe contareis sobre o que fizestes. Se ela por acaso descobrir, provavelmente se encantará também, fugindo para a floresta à procura do “filho” Kurupirá, e nunca mais a vereis. Portanto, guardai convosco este segredo. Vamos, tudo será consumado!
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No parque do Museu Mariano procopio, na cidade de Juiz de fora MG existem exemplares lindos de Jatobá. Da época do império. São lindos e vale a visita ao Museu. A área verde é linda e muito bem cuidada , bem no coração da cidade.
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A Rede Agroecológica Boa Ventura promove mutirões constantes para apoio nas práticas de seus participantes e beneficiários.
As Organizações de Controle Social (OCS) caracterizam-se pelo Controle Social e a Responsabilidade Solidária, o que possibilita a geração da credibilidade adequada para a Venda Direta sem Certificação, atendendo diferentes realidades sociais, culturais, políticas, institucionais, organizacionais e econômicas. Formar e gerir OCS é um desses apoios prestados.
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🌳🌳🌳 Más de 150 árboles nativos (Cina Cina, Aguaribay) plantados como parte del proyecto Muralla Viva en Los Cerrillos, Córdoba, Argentina.
También un mural hecho junto a la comunidad.
Todo gracias a ustedes, a Gitcoin Grants 19 y al apoyo de la Comuna de Los Cerrillos.
No te pierdas nuestro short film.
https://youtu.be/R-fj0_CW2Hs?si=pEezv71tCP8JE9kd
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